10 de novembro de 2013

Prazer casual...


"Nossos olhos se olharam no mesmo instante que nossos corpos se conheceram e sem muito mistério se entregaram, foi ali tão perto do perto da sedução, mas tão longe do prazer, pois, estávamos entre outras pessoas, frio numa tarde de domingo, a casa estava cheia de amigos e parentes, eu era um amigo do parente que por sua vez era parente da moça que eu desejei, assim quando ela sentiu meu corpo tão próximo do dela. Ficamos assim sem tirar nem por, mas o desejo maior era de por e não mais tirar, foi uma eloquência de nossos corpos que não mediram consequências, tanto eu quanto ela nós dois queríamos tanto um sentir o calor do corpo do outro, sabe quando as mãos tremem e o corpo acompanha uma energia tão forte que propagava na circulação sanguínea chegando até nossos órgãos genitais, que famintos desejavam a qualquer custo e perigo satisfazer aquele desejo de fome por sexo que nosso extinto mais selvagem emergiu de nossas entranhas com um sabor tão especial e ao mesmo tempo vorás, para a satisfação de possuir ou mesmo se apropriar um o corpo do outro. Juntamente com esse desejo brotava a mais pura sensibilidade de fazer amor gostoso com culpa e responsabilidade, pois, de algo desse errado todas as pessoas perceberiam que foi tão inusitado o fato de ter ocorrido uma intensa ficção de vontades e
sentimentos misturado com sensualidade, prazer e sexualidade. Quando ainda não tínhamos nos apresentado um para o outro ou quiçá saber um da opção sexual do outro nos entregamos. Toda vez que relembro esse fato ocorrido num verão pretérito, ainda sinto o sabor dos lábios de Iracema, a doçura de sua pela quando fazia todas as retas e curvas do seu corpo com minha pontiaguda e lubrificada língua, ela sentia-se entregue por alguns momentos, as vezes queria resistir mas minha língua úmida e quente satisfazia aquele medo do arrependimento então entregava-se a lascívia do prazer. Percebia com olhar satânico o quanto ela também me desejava quando mordia os lábios e queria tanto acariciar meu pênis ereto com sua língua veroz que o olhava com uma vontade imensa de chupá-lo até verter o suco que ela tinha tanta curiosidade em ver verter daquele músculo de que ela gostou de ver roçar em suas coxas e ela alucinadamente queria se perder e se encontrar sempre com a boca cheia e mordendo aquele corpo ereto e cavernoso cheio de veias que pulsavam em sua tão meiga boca quando ela fechava os lábios forçando pequenas mordidas de tanto prazer. Mas se intensificou o desejo e Maria não se satisfez somente com aquela bela chupada, queria mais foi então quando ela em êxtase e prazer pediu que ele penetrasse nela, já umedecida e lubrificada para que ela pudesse sentir João dentro dela invadindo toda sua liberdade e explorando a libertinagem que emergia de seu corpo quase inexplorado pelo prazer sexual de gozar, gozar e gozar intensamente juntamente com João. Foi especial o prazer dos dois, que após aquele fim de tarde nunca mais se viram, nenhum soube nada e nem sabiam sobre eles, mas o que ficou de tudo esse encontro casual foi o sexo mais prazeroso já feito casualmente por dois desconhecidos Maria e João."

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